Por Werner Ximendes Beck
Trata-se de um "arroz carregado" (coisa que eu só vejo aqui em Santa Maria, RS), que nada mais é do que um arroz feito com "todo o tipo de resto de carne que você tiver em casa". Cada um traz o que tiver. Este foi feito com um pedaço de picanha, coração de galinha, lingüiça partida a faca, coxão de fora, lingüiça defumada, peito de frango e bacon, acrescenta-se aí cebola, alho, noz moscada, "curry", páprica picante, adobo, extrato de tomate e, ufa, tempero verde. Por fim o arroz (tem que ser do comum, melhor ainda se for do "vermelho", mas não tenho visitado meu fornecedor já que para os engenhos é prejuízo). O arroz é "mexido" todo o tempo, coisa que em Bagé é crime.
Foto 1. O cozinheiro oficial dotado de avental e touca, os óculos escuros é por causa do excesso de flashes (é dificil lidar com a fama). O auxiliar de cozinheiro (Felipe) também dotado de indumentária própria para a atividade recebendo, e cumprindo, todas as ordens pertinentes para levar a bom termo o processo "cozinhatório". Veja a elegância e a maciez com que são seguradas as lingüiças (sem trocadilhos!).
Foto 2. Filipe apresentando o "principal composto da mistura", a heróica panela companheira destes momentos difíceis; Angelo dando todo o apoio moral para o "chef". Verifica-se que não é mais necessário o uso de touca, mesmo porque não existe no trio muito cabelo a perder. Não aparece a hora no relógio da parede para não dar margens a comentários.
Foto 3. As meninas, Cinara, Cristiane e Rita (sentada). No cantinho a Gigi, futura cozinheira de mão cheia porque me confessou que já faz bóia para as bonecas, e elas gostam. Verifica-se que existe uma garrafa de rum na mesa, porque "chef" que é "chef" tem que tomar um trago, já o sub-chef Felipe, por conta da Lei Seca, ficou de bico seco. A garrafa térmica deixa demonstrado o orgulho gaúcho. Não sei o que que aquele ventilador tá fazendo lá atrás.
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