quinta-feira, 17 de março de 2011

CHARGE DO FALCÃO SOBRE O HALO SOLAR EM BAGÉ, RS

 


Fonte: Jornal MINUANO, Bagé, RS, edição de 17.março.2011.
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HALO SOLAR EM BAGÉ, RS (16.março.2011)

 

 

ÚLTIMAS NOTÍCIASpor: Munique Monteiro [01H:09MIN] 17/03/2011 - MISTÉRIOFenômeno ótico causa apreensão de bajeensesDesde a manhã até o meio da tarde de ontem, um fenômeno ocorrido nocéu causou apreensão dos bajeenses. FRANCISCO RODRIGUES HALO: forma anéis em torno do sol semelhantes ao arco-íris Ao redor do sol, um círculo se formou, e este apresentava as cores doarco-íris, em nuvens próximas puderam ser observadas pelo menos trêscores. Os recentes fatos ocorridos no Japão, país que sofre com umacrise nuclear, trouxeram certa insegurança, que aliado com acuriosidade normal do ser humano, fez com que muitos leitoresbuscassem o Jornal MINUANO, a fim de obter respostas sobre oacontecimento.De acordo com o meteorologista do 8º Distrito de Meteorologia, CleoKum, o fenômeno ótico chama-se Halo, e trata-se de anéis que se formamao redor do sol, devido à formação de nuvens neste local. Apesar deser pouco visto, o meteorologista afirma que é um fenômeno comum, “nãotem nada de especial, é apenas porque as nuvens se formam ao redor dosol” explica. O fenômeno também pode ocorrer ao redor da lua.

Fonte: Jornal MINUANO, Bagé, RS, edição de 17.março.2011.
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sexta-feira, 11 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

O CAMPEÃO

Por Sérgio Moacir Pereira Fontana (Pelotas, RS)

Em 1970 Bagé estava em expansão. E creio que foi nesse ano que os padres começaram as reformas no Colégio Auxiliadora. Desmancharam os mictórios a céu aberto, que eram encostados no muro dos fundos da casa do Carlos Theo Lahorgue, e uma parte do prédio que ficava nos fundos do cine-teatro, também pertencente ao colégio. Então começaram a reformar os corredores que ficam em paralelo com a rua Marechal Floriano, aproveitando o período de férias dos alunos para acelerar os trabalhos. Em dois anos conseguiram alcançar uma boa parte do objetivo final.
Juro que não lembro direito das etapas cronológicas da grande obra, nem mesmo quando construíram a quadra poliesportiva, a qual, nesse processo de reformas, surgiu como num passe de mágica. Nela se podia jogar o clássico futebol-de-salão - com aquela bola pra lá de pesada - o basquete, o handebol e o vôlei. Foi então que nós, os alunos, passamos a ter contato com esses esportes, cujas noções básicas foram incluídas no programa de aulas de Educação Física.
Futebol, quase todo mundo sabia jogar, mas as outras modalidades precisavam ser mais bem ensaiadas. Uns gostavam só do vôlei, outros preferiam o basquete e outros - bem poucos – o handebol. Pois eu tinha 12 anos quando comecei a jogar basquete, e logo descobri que tinha razoável aptidão para o esporte, principalmente no quesito arremesso à cesta, particularidade que me incentivou a ser candidato a uma das vagas na seleção de basquete, de 11 a 14 anos, do Auxiliadora. E consegui o meu objetivo que era fazer parte da equipe que ia competir nos Jogos Interescolares Municipais de 1972.
Como na modalidade "Basquetebol" só o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e a Escola Estadual Dr. Carlos Kluwe apresentaram equipes, a disputa do título se resumiu a uma só partida, por faixa de idade. Enfrentariam-se os times sub-14 e sub-18 dessas instituições, com jogos na quadra da Praça dos Esportes, ali, em diagonal com o Estadual e um pouco mais distante - mas não muito - do Auxiliadora.
Fazia frio às 9 da manhã, quando começamos a trocar de roupa, vestindo a sagrada camisa branca, sem mangas, com numeração às costas, bordada em azul escuro, e o nome "AUXILIADORA", bordado em vermelho, em forma de arco, no centro do peito, sendo o calção azul e o soquete branco. Por cima, o abrigo azul-marinho e vermelho do colégio, com a devida identificação, bordada em branco, às costas do moleton.
Mesmo sendo um dos atletas de melhor aproveitamento no arremesso à cesta, eu estava conformado em ser reserva, pois a minha estatura não privilegiada se constituía, teoricamente, em marcante desvantagem nas disputas de bola. Então que se virassem os nossos cinco titulares, capitaneados pelo nosso melhor atleta, o Alencar. Quanto aos nossos rivais, deles eu pouco sabia, mas chamava-me a atenção um jogador. Badô era o nome dele, e se movimentava com desenvoltura, e fazia cestas com certa facilidade, apesar de ter uma das pernas menos desenvolvida que a outra. Era essa a maior dificuldade que enfrentávamos, pois ninguém estava conseguindo neutralizar o Badô, capitão da equipe do Estadual.
No segundo tempo do jogo fui chamado pelo técnico da equipe que me instruiu a tentar meus arremessos de longa e média distância. Fui lá e tentei, uma, duas, três vezes. Duas tentativas deram no aro e uma outra, bisonha, nem acertou na tabela. Era hora de mudar a estratégia.
Jogo difícil, quase no final, e com vantagem de um ponto pró Escola Estadual. Quando a bola sobrou para mim, quase embaixo da cesta, eu tinha certeza que aquele era o último lance da partida. Girei o corpo e dei um impulso para o alto, ao mesmo tempo em que o sol das 11 horas me ofuscava a visão e todo o time adversário, em desespero corria, sem freios, na minha direção. Arremessei a bola sem enxergar, e recebi, de imediato, impactos múltiplos na parte superior do corpo, inclusive na cabeça.
Acordei 24 horas depois, no hospital. Lembrei de tudo, menos de uma coisa. Eu não sabia se tinha marcado os dois pontos que nos teriam dado a vitória. Ainda deitado e com os olhos semi-abertos, virei a cabeça para o lado e vi, sobre o bidê (criado mudo), um troféu que me encheu de alegria. Pedi à minha mãe que me alcançasse aquele símbolo da vitória, e para me certificar que tinha dado tudo certo, procurei, e encontrei, a palavra mágica nele gravado: "Campeão".
Sensibilizado pelo reconhecimento dos meus companheiros de time, perguntei à minha mãe se ela sabia quem tinha ido lá me visitar, enquanto eu estava inconsciente. Ela disse que quase todos, de uma vez só, foram ao hospital para saber como eu estava. Depois chegou mais um, mas esse, o que chegou com a taça na mão, ela não conhecia. Ele entregou o troféu para ela, dizendo que era um presente para mim, que eu era um herói e tinha feito por merecê-lo.
- E ele disse quem era? - perguntei à minha mãe.
- Disse sim, meu filho! O nome dele era Badô!

terça-feira, 8 de março de 2011

CARNAVAL EM BAGÉ, RS (07.mar.2011)

 

 



Por: Maritza Costa Coitinho

[20h:17min] 07/03/2011 - CARNAVAL

Recorde de blocos e público nos desfiles do meio-dia
Como já é tradicional, foram os blocos que desfilaram ao meio-dia na avenida Sete de Setembro que abriram, oficialmente, o carnaval 2011 em Bagé.

BOSCO

IRREVERÊNCIA: avenida Sete virou palco da folia

Pelo menos cinco blocos participaram da folia, que contou até com a participação do prefeito, Luís Eduardo Colombo, e da primeira-dama, Silvana Caetano.
Os canteiros da avenida ficaram lotados, mostrando o recorde de público. Pessoas como a aposentada Maria de Lourdes, de 87 anos, prestigiaram o evento. De bengala, ela mostrava disposição. “Vim olhar a Panela do Candal, onde nasci”, disse a idosa, respondendo que desfilar já não apreciava mais.
Os blocos Panela do Candal, A Zebra, Galo Caixeiro do Meio Dia, Aí Vem o Garrafão e Bebo Tudo Misturado encantaram a comunidade, com muita alegria, humor e descontração. Os desfiles começaram por volta de meia-hora e se estenderam até as duas da tarde.
O casal Dulcelei Gonçalves, de 32 anos, e Valdir Júnior, de 33, aprovou o carnaval 2011. “Está mais animado que os outros anos, mais saudável, sem brigas e sem tumultos”, avaliaram.

Fonte: Jornal MINUANO, Bagé, RS, edição de 07.março.2011.
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sábado, 5 de março de 2011

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA, EM BAGÉ, RS (entre 1970 e 1980)

Para Vocês que Tiveram Infância e Adolescência nos Anos 70 até o Final dos 80 Algumas Recordações de Bagé:

Tomar uma Caipirinha no CABRAL;

Encontro a noite na BOMBONIÉRIE DO SAMIR;

No intervalo do Estadual Biscoitinho do BIANCHETTI;

CANJA AMERICANA do Canja e seu burro;

Final da Tarde comer Doces e Tomar um Suco na QUITUTES;

Festa no TROPICÁLIA – (O melhor BAR que Bagé já teve);

Pegar o TREM NA ESTAÇÃO;

O ÔNIBUS DA SETE;

Tomar um Guaraná na CONFEITARIA DO CLUBE COMERCIAL;

FESTA do GUARANÁ – Dos Castores no antigo Circulo Militar;

FESTA do CHOCOLATE – Acho que era do Interact;

Ir A MISSA de DOMINGO ÀS 10 HORAS na Auxiliadora;

Pular CARNAVAL no COMERCIAL (Com tudo que tem direito ….) ;

Asssitir as Corridas de Carro na Pista de Terra do CAB;

Prestigiar as Corridas de KART nas ruas Mal. Floriano, José Otávio e Hipólito Ribeiro;

Namorar na FESTA do QUENTÃO no Colégio Auxiliadora;

Comer os Lanches do MATULUTAIA – (Negrão e CIA);

Tomar uma Cerva no CATEDRAL;

Talvez no LAGANDAIA ou no BAR do JOÃO (Praça dos Esportes);

Dançar no velho STILUS;

O Bom Samba do BARTINHO;

Uma Prensada da CAFELÂNDIA com uma Laranjinha da Minuano Limão;

O Bar do CASTELHANO (Vaga-Lume);

O BEKOS BAR;

Os MOTOCICLISTAS na Frente do KESS BAR;

O Bar VENTO e PÓ;

A Pizzaria PIPPERS;

Saborear o Cachorro Quente do ASSUNÇÃO, do OSWALDOG ou do GRINGO;

Tomar um CHOPP no CIMIRRO;

Trocar Revistas – GIBI no CINE GLÓRIA;

Ir a Sessão VERMUT no MINI-CINE DIFUSORA;

Dançar na POLUX ou na MAKTUB;

Comprar roupas no BAZAR DA MODA ou na ELEGÂNCIA PARIS;

Supermercado LAMAS;

Livros na DOM BOSCO;

O Cafezinho do SEU NEGRINHO no Estadual;

Comparar Tênis na CAMISA 10;

Jogar FLIPERAMA e PEBOLIM na Galeria 7;

Lavar o Carro no PASSO DO BERNARDO;

Tomar Banho na Piscininha, Galho e Salso;

Jogar Futebol de Salão na Praça de Esportes;

Eletrodomésticos na Casa Eletro Máquinas;

Tomar Guaraná Amazonas e Brotinho;

Sorvetes da MILKMONI;

Observar o CAPINCHO Vendendo a Zero Hora;

Domingo matiné no Avenida, com direito a chocolate, balas, enfim, tudo de bom;

Escutar o Apito do ALAOR;

Desafiar o CHARUTO Pelo Amor da Marta;

Ver o AIRTON (Carregador de Viandas) Correr Pelas Ruas da Cidade;

Comprar Frutas no OKIDO

Passar pelo MOLEZA na Av. Sete andando em Câmera Lenta com o seu livro ou jornal;

Escutar o FRANQUITO cantar Elton John na frente do Clube Comercial e do IMBA;

Comprar picolé no bar do seu VENÂNCIO;

Fonte: Internet.
Autor: desconhecido
Colaboração: Lusardo de Lima Rosa.