sexta-feira, 29 de agosto de 2008

UM GATO ESPERTO (BRASÍLIA, DF, 2008)

Por Werner Ximendes Beck

(Segunda parte do diário de bordo da visita à Brasília, DF)

O Aramis não foi muito com a minha cara, mas se deu muito bem com a Cristiane que, por ter sido dona de gatos entende bem o "felinês" (conjunto de miados longos e breves que associados a roncos podem ser interpretados e traduzidos por pessoas dotadas de tal capacidade e sensibilidade). Daí o gato contou para ela que, quando ele era pequeno, seu dono voltava do trabalho, quase sempre, com forte odor etílico, trôpego e falando de um jeito arrastado; que para não quebrar os copos, senão iria apanhar da Eneida, tomava água diretamente na torneira; que, tendo em vista que seu proprietário o deixava encarcerado no calorão de Brasília, muitas vezes ficou sem água no pote; que, como estava louco de sede, aproveitava a oportunidade e tomava água junto com o chefe; que, por repetição quase diária, acabou aprendendo como é que se fazia; que dá razão a Charles Darwin, pois leu a "Evolução das Espécies" quando estava só e percebeu que tinha se adaptado para sobreviver; que sabia o que era odor etílico por ter lido a coletânea de contos "Bafo de Onça"; que o autor que mais gosta é um tal de Ali Lulla Babá da Silva, pois nem parece ser obra de ficção suas narrativas; que permitiria ser fotografado, sem ônus, para demostrar seu relato.


 

 
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De minha parte fiquei surpreso com o relato do gato, mantive segredo e quase não acreditei quando a Cristiane me contou sobre o papo que ela teve com o Aramis. Ainda bem que ele se deixou fotografar para demonstrar que realmente toma água na torneira. Aramis se manteve calado quando perguntado se seu dono deixou do trago, disse que além de ser intelectual aprende muita coisa com a política de Brasília e
que só fala em juízo, sem coleira ou focinheira.

EM BRASÍLIA, DF (2008)

Por Werner Ximendes Beck

Levei a idade de Brasília para ir conhecê-la, não por medo de avião, mas por temer ter um acesso de raiva e atirar alguma pedra numa "autoridade". Por sorte, era recesso parlamentar e não havia nenhuma delas por lá. A parte boa foi rever o Honorável PZ (antigo Paccelli Zahler) e conhecer a Eneida e o Aramis, que não foi muito com a minha cara, mas fez pose para a Cristiane - outra história a ser contada -. Lamentavelmente, um encontro muito breve para colocar anos de assuntos em dia, mas valeu, pois parecia que tinhamos nos afastado há pouco e isso só reforça o valor que têm as velhas amizades forjadas ainda nos bancos escolares que, sem dúvida, são eternas.

 

 

 

 
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

NA PARÓQUIA DA VILA DO TAIANO, RORAIMA


Por Lucinei Bittencourt Silveira

Neste sábado estive no Taiano!


O padre atual tinha saído da maloca da ‘’barata’’ e ido para um festejo na
maloca da ‘’anta’’!!


Dizem os caboclos que este e um padre novo, o outro, aquele da confusão
retornou para a Itália!!


Da próxima vez converso com o titular atual da paróquia e esclareço a
questão!!!


Abaixo fotos da paróquia:


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O PADRE DA VILA DO TAIANO 2


Por Sérgio Moacir Pereira Fontana




Finalmente, a foto do Padre da Vila do Taiano. E como se parece com o Lucinei.

sábado, 16 de agosto de 2008

O PADRE DA VILA DO TAIANO



Por Lucinei Bitencourt Silveira

Há alguns anos atrás me foi passada a missão de executar uma rede de energia
elétrica, na Maloca da Barata, uma comunidade indígena próxima a vila do
Taiano, cerca de 150 km de Boa Vista, Roraima. Assim, no dia marcado peguei a turma e me mandei para o local. Já na largada me aconteceu um imprevisto. Ao fazer uma freada para não bater em um ciclista, um motoqueiro bateu na traseira da camionete e caiu dentro da carroceria ficando bem machucado. Na confusão que se criou, um carro parou a alguns metros do acidente, no meio da rua, sendo abalroado por um outro curioso (no caso uma curiosa), "Bueno", aí o bicho pegou para o meu lado, pois não sabia se atendia o motoqueiro ou apartava a briga das mulheres envolvidas no acidente paralelo. Investigando depois descobri que o tal motoqueiro vinha conversando com uma das mulheres em seu carro, por isso não viu quando freei e me bateu, o rebu foi grande mas entre mortos e feridos salvaram-se todos.
Liberado da encrenca, segui viagem para a tal Maloca. Chegando por lá,iniciamos os serviços de escavação e implantação dos postes. O dia foi bem proveitoso, e ao final do dia peguei o pessoal e fomos até a Vila do Taiano que fica a uns 10 km do local dos serviços. Chegando por lá, cacei um boteco e fui jogar uma sinuca, acompanhada de uma cerveja bem gelada, que ninguém é de ferro.
Estava concentrado na jogatina e na bebericação que nem notei que foi
juntando gente na frente do boteco. Como não conhecia ninguém, achei que a
aglomeração era coisa normal. Lá pelas tantas, bateu o sono e voltamos para a
maloca onde iríamos nos arranchar. No dia seguinte, trabalhamos normalmente até o meio-dia e, como era um sábado, dispensei a turma e me toquei, desta vez ''solito no más'' até a vila para almoçar e depois retornar a Boa Vista.
Por lá encontrei alguns amigos e ficamos jogando conversa fora e tomando uma geladinha para espantar o calor. Então, começou tudo de novo. Foi juntando gente e eu sem entender nada. As pessoas vinham, davam uma espiadela e saiam rindo e comentando. Como sou meio desligado, não dei bola e segui no bate papo. De repente, mete a cara no local um grande amigo meu, espiou me viu e caiu na gargalhada, vindo me contar que corria o boato nos dois povoados que o padre da Vila do Taiano estava desde sexta-feira bebendo e jogando sinuca nos botecos. Eu nunca vi o tal padre mas, segundo o pessoal, era a minha cara esculpida e encarnada . Durante todo o tempo da obra, tive que aturar a turma me chamando de "O Padre do Taiano" e, ainda por cima, bebum.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

ENCONTRO NA CHÁCARA DAS ROSEIRAS (2008)


Por Sérgio Moacir Pereira Fontana



Da esquerda para a direita:Werner,Enaura,Enora,Syla,Laura e Paccelli no encontro na Chácara das Roseiras em 2008.
Paccelli?

sábado, 9 de agosto de 2008

LOTERIA ESPORTIVA (1970)

Por Sergio Moacir Pereira Fontana

Este é o primeiro volante da Loteria Esportiva, jogo que virou mania nacional durante a década de 1970, relegando a um segundo plano as loterias estaduais e federal.
 
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O decreto-lei nº 594, de 27 de maio de 1969, assinado pelo Presidente, General Artur da Costa e Silva, foi o pontapé inicial para alimentar o sonho de “ficar rico” que era, e ainda é, a pretensão da maioria dos brasileiros. A estréia dessa modalidade de aposta ocorreu em 19 de abril de 1970, mas só se tornou regular a partir do concurso nº 3, realizado em 07 de junho.

Em função da grande quantidade de apostas, motivadas pela paixão brasileira pelo futebol, o prêmio pago ao ganhador, ou ganhadores, era muito bom, mas fazer os treze pontos através de uma aposta simples (palpite duplo em um único jogo, dentre os treze), era desafiar os deuses da Estatística. A chance de acerto é de 0,000000627, tanto zero à esquerda que a gente até desanima.

Nos primeiros tempos, ou seja, antes de aparecerem outros tipos de jogos controlados pela Caixa Econômica Federal, todo mundo jogava na chamada “loteca”. O objetivo principal era acertar “sozinho” todos os jogos e, conseqüentemente, não precisar dividir o prêmio com ninguém. Dava para enriquecer, mas era fundamental saber como aplicar o dinheiro ganho, sempre “de olho” na inflação e nas mudanças monetárias do país.
Esqueci de mencionar que uma vez marcadas as apostas, acrescidas do nome e endereço do apostador, o volante era entregue à agência lotérica que o usava como guia para a perfuração das apostas em dois cartões IBM. Um dos cartões ia para a CEF, outro ficava, como comprovante, com o apostador. O volante, também perfurado, pois servia de guia para a marcação nos cartões IBM, não era devolvido ao jogador que, se quisesse ter a relação dos jogos, deveria ter um volante reserva para marcar e conferir os resultados.

O cartão IBM, abaixo, é de uma aposta simples referente ao concurso nº 317, realizado em 1976. A aposta foi realizada na agência do Zeno, na General Sampaio, 200, esquina com Marcílio Dias, em Bagé, RS, e custou Cr$ 3,00. Não tenho idéia de quantos pontos eu fiz, mas nem deve ter chegado perto dos treze.

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

GUARANY FUTEBOL CLUBE, BAGÉ, RS

 


Emblema do Guarany F.C., Bagé, RS.

 


Equipe do Guarany F.C., em 1907, na Avenida Sete de Setembo.
O Guarany F.C. recebeu este nome em homenagem à opera "O Guarany", de Carlos Gomes. Foi fundado em 19 de abril de 1907, na Rua Barão do Amazonas, 111, e foi Campeão Estadual de Futebol nos anos de 1920 e 1938.

 


Foto recente da equipe.

Fonte: Revista ROTA 20, ano 2, nº 2, pp.26-27.

Colaboração: Lusardo de Lima Rosa.


Eu cresci torcendo pelo Guarany F.C. e, até hoje, o trago no coração.
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COLÉGIO ESPÍRITO SANTO, BAGÉ, RS (2008)

 

Fonte: Revista ROTA 20, ANO 2, N° 2, pág. 23.
Colaboração: Lusardo de Lima Rosa.

Muitas de nossas colegas, dentre elas a Soraya e a Sílvia Dalmazzo, vieram do Colégio Espírito Santo para o Auxiliadora.
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FACHADA ATUAL DO COLÉGIO N.S. AUXILIADORA, BAGÉ, RS

 

Fonte: Jornal "Correio do Sul", edição de 08.jul.2008.
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

GRÊMIO ESPORTIVO BAGÉ (1925)

 

Fonte: Jornal "Correio do Sul", edição de 05.ago.2008.

Grêmio Esportivo Bagé, campeão estadual de futebol de 1925.
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