sábado, 24 de abril de 2010
PIXELS (animação)
PIXELS by PATRICK JEAN.
Enviado por onemoreprod. - Ver os videos os mais originais da rede
Colaboração: Werner Ximendes Beck.
terça-feira, 20 de abril de 2010
BRASÍLIA SECRETA (documentário)
Fonte: YouTube.
Dedicado à minha querida amiga Ana Lúcia da Cruz.
Paccelli M. Zahler.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
ENQUANTO A TRISTEZA NÃO VEM (documentário, 20 min) (2003)
Enquanto a Tristeza não Vem
Gênero: Documentário
Diretor: Marco Fialho
Elenco: Sérgio Ricardo
Ano: 2003
Duração: 20 min
Cor: Colorido
Bitola: Vídeo
País: Brasil
Local de Produção: RJ
O compositor Sérgio Ricardo expõe sua visão acerca da história do Brasil de JK aos nossos dias, salientando, sobretudo, os descaminhos da cultura brasileira a partir do golpe militar de 64. Coragem e ousadia marcam o emocionante depoimento.
Ficha Técnica
Produção Patricia Servulo Fotografia Mônica Haar Roteiro Marco Fialho Som Direto Marcos Manna Direção de Arte Mônica Haar, Carlo Kasumi Montagem Bruno Assumpção Música Sérgio Ricardo Escola Produtora Universidade Estácio de Sá
Prêmios
Prêmio do Júri Popular no CineSul 2004
Melhor vídeo no MOSTRA UNIVERSITÁRIA DE VÍDEO 2005
Festivais
CINEPORT - Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa 2005
ReCine - Mostra de Cinema de Arquivo 2004
OFICINA PERDIZ (documentário, 20 min) (2006)
Oficina Perdiz
Gênero: Documentário
Diretor: Marcelo Díaz
Ano: 2006
Duração: 20 min
Cor: Colorido
Bitola: 35mm
País: Brasil
Local de Produção: DF
Perdiz instalou sua oficina mecânica em uma área pública na cidade planejada de Brasília (Brasil), no ano de 1969. Há 17 anos abriu seu espaço pela primeira vez para o teatro com Esperando Godot de Becket. E não parou mais. Hoje permanece no mesmo local, dividido entre peças mecânica e teatrais. Entretanto, continua irregular.
Ficha Técnica
Produção Marcelo Díaz Fotografia Krishna Schmidt Roteiro Marcelo Díaz Som Acácio Campos, Chico Borôro, Fernando Cavalcanti, Igor Schmidt Edição de som Dirceu Lustosa Câmera Krishna Schmidt Direção de produção José Geraldo Assistente de Câmera Sérgio Bites, Igor Schmidt Assistente de Produção Rebeca Cavalcanti, Julia Campello Mixagem VTI Network Pós-produção TeleImage Montagem Edu Jung Eletricista João Bala, Nelson Fagundes Transcrição de Depoimentos Raquel O Neill
Prêmios
Melhor Curta 35mm - Prêmio Câmara Legislativa no Festival de Brasília 2006
Prêmio CTAV no Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2007
Melhor Documentário no Vídeo Festival São Carlos 2007
Melhor Roteiro no Curta Canoa 2007
Prêmio ABD e C no Mostra do Filme Etnográfico 2007
Festivais
Brasil Plural 2007/ 2008
Brazilian Film Festival of Miami 2007
Brazilian Film Festival of Toronto 2007
Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2006
Festival de Gramado 2007
Festival Internacional de Cine de Antofagasta 2007
Goiânia Mostra Curtas 2007
Milano Film Festival 2007
Mostra de Tiradentes 2007
Panorama Recife de Documentários 2007
Sydney Latin American Film Festival 2008
Vitória Cine Vídeo 2007
Amazonas Film Festival 2007
Araribóia Cine 2007
Cine Ceará 2007
Curta Cabo Frio 2007
FAM - Florianópolis 2007
FestCine Amazônia 2007
Festival del Nuevo Cine Latino Americano de Habana 2007
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2007
Mostra Cinema Conquista 2007
Mostra Curta Audiovisual de Campinas 2007
Mostra do Filme Livre 2008
Festival de Cinema de Varginha 2007
Festival de Vídeo de Teresina 2007
A CASA DO MESTRE ANDRÉ (Ficção, 2007) (15 min)
A Casa do Mestre André
Gênero: Ficção
Diretor: Leo Sykes
Ano: 2007
Duração: 15 min
Cor: Colorido
Bitola Beta
País: Brasil
Local de Produção: DF
Dois palhaços estão tocando música na rua. Um guarda leva os instrumentos deles, porque "não pode tocar aqui". Umas crianças querem ajudar os palhaços e levam eles até a casa do Mestre André, um inventor de instrumentos musicais feitos de matérias reciclados. Fornecidos de instrumentos novos os palhaços voltam para tocar na rua e esta vez o guarda não resiste á musica e acaba dançando junto com todo mundo.
Ficha Técnica
Produção ASACINE Produções/Marcio Curi, Udi Grudi Co-produção Asa Video, Udi Grudi Filmes, Núcleos Radicais - Fundação Athos Bulcão Fotografia Asa Video, Udi Grudi Filmes Roteiro Leo Sykes Apoio Curta Criança - Ministério da Cultura
O CAUSO DOS CACHORROS URUGUAIOS
Por Werner Ximendes Beck
No ano passado quando fui à Montevideo, entre Treinta y Tres e Minas, parei num posto para rea-bastecer e me livrar do excesso de fluídos corpóreos, sem perceber chegou perto de mim um cachorro que me deu “buenas” e já foi falando: “Nos dá uma carona até Solis de Mataojo, estamos indo passar o feriado com a família”.
Levei um susto, primeiro porque nunca tinha visto e ouvido cachorro falar e depois porque aquele ali falava português fluente. Passado o impacto inicial e por ter ficado temporariamente mudo ante o inusitado ele deu uma rosnadinha faceira, abanou o rabo, e já foi dizendo: Não te preocupa “hermano”, yo soy Bob, usted não é o primeiro e nem será o último a ficar sem voz. Eu e meus parceiros trabalhamos numa empresa que terceiriza cães para as lides campeiras, atuamos em todo o Uruguay e na fronteira com o Brasil por isso falamos e latimos em português. Tem muita vaca e muita ovelha ignorante por aí, se a gente não manda um “au-au” em português não entendem, dá muita confusão, principalmente na hora de embretar, o fato de ser bilíngue facilita bastante.
Logo apareceu outro que já foi “hablando”: Bob não vai dar para ir com ele, é um carro e nós ainda estamos com cheiro de Amitraz do banho que tomamos depois da lida. Era demais, conhe-ciam carros e os princípios ativos dos banhos antiparasitários. Logo depois pediu desculpas por não ter se apresentado e disse que era o Riva (Rivadávia), prosseguiu dizendo que ele e o Carrasco ti-nham visto que era um carro porque, movidos pelo instinto, tinham mijado nas rodas, que não tinham como evitar, era uma tradição milenar mantida desde que a roda foi criada. Bob pediu licença e também foi dar uma “seladinha” nos pneus.
Disseram que iam aguardar mais um pouco, primeiro pelo ônibus, já que tem uns que tem assentos especiais para “perros” e depois por alguma camioneta, de carona iam mais rápido e eco-nomizavam com a passagem. Convidaram-me para acompanhá-los num lanche, disseram que ali tinha o melhor “x” de tripa de ovelha crua do Uruguay, que acompanhado por uma Norteña nin-guém resistia, mas que com um Pomelo ia bem também, já que eu estava dirigindo. Agradeci e disse que ia seguir em frente. Disseram-me que quando fosse à Rivera que procurasse a loja da empresa, que lá sempre tem uma lebre, uma mulita ou algum pedaço de capincho para vender.
Segui em frente, logo depois os três passaram por mim em uma camioneta, tinham conse-guido carona. Iam meio escondidos por causa do vento. Creio que jamais vou vê-los novamente e muita gente vai achar que é mentira, pelo menos tirei fotos deles, uma pena que não filmei nosso papo. Vou ficar com saudades dos três.
No ano passado quando fui à Montevideo, entre Treinta y Tres e Minas, parei num posto para rea-bastecer e me livrar do excesso de fluídos corpóreos, sem perceber chegou perto de mim um cachorro que me deu “buenas” e já foi falando: “Nos dá uma carona até Solis de Mataojo, estamos indo passar o feriado com a família”.
Levei um susto, primeiro porque nunca tinha visto e ouvido cachorro falar e depois porque aquele ali falava português fluente. Passado o impacto inicial e por ter ficado temporariamente mudo ante o inusitado ele deu uma rosnadinha faceira, abanou o rabo, e já foi dizendo: Não te preocupa “hermano”, yo soy Bob, usted não é o primeiro e nem será o último a ficar sem voz. Eu e meus parceiros trabalhamos numa empresa que terceiriza cães para as lides campeiras, atuamos em todo o Uruguay e na fronteira com o Brasil por isso falamos e latimos em português. Tem muita vaca e muita ovelha ignorante por aí, se a gente não manda um “au-au” em português não entendem, dá muita confusão, principalmente na hora de embretar, o fato de ser bilíngue facilita bastante.
Logo apareceu outro que já foi “hablando”: Bob não vai dar para ir com ele, é um carro e nós ainda estamos com cheiro de Amitraz do banho que tomamos depois da lida. Era demais, conhe-ciam carros e os princípios ativos dos banhos antiparasitários. Logo depois pediu desculpas por não ter se apresentado e disse que era o Riva (Rivadávia), prosseguiu dizendo que ele e o Carrasco ti-nham visto que era um carro porque, movidos pelo instinto, tinham mijado nas rodas, que não tinham como evitar, era uma tradição milenar mantida desde que a roda foi criada. Bob pediu licença e também foi dar uma “seladinha” nos pneus.
Disseram que iam aguardar mais um pouco, primeiro pelo ônibus, já que tem uns que tem assentos especiais para “perros” e depois por alguma camioneta, de carona iam mais rápido e eco-nomizavam com a passagem. Convidaram-me para acompanhá-los num lanche, disseram que ali tinha o melhor “x” de tripa de ovelha crua do Uruguay, que acompanhado por uma Norteña nin-guém resistia, mas que com um Pomelo ia bem também, já que eu estava dirigindo. Agradeci e disse que ia seguir em frente. Disseram-me que quando fosse à Rivera que procurasse a loja da empresa, que lá sempre tem uma lebre, uma mulita ou algum pedaço de capincho para vender.
Segui em frente, logo depois os três passaram por mim em uma camioneta, tinham conse-guido carona. Iam meio escondidos por causa do vento. Creio que jamais vou vê-los novamente e muita gente vai achar que é mentira, pelo menos tirei fotos deles, uma pena que não filmei nosso papo. Vou ficar com saudades dos três.
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