OS 150 ANOS DO MAPA
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
Autor: Horácio Custódio (cordelista e agente de vigilância da SFA/CE)
Sabemos que a Agricultura
Tem contra peso e medida
E é de lá que colhemos
A saborosa comida
Sem ela nada convém
Da agricultura vem
A substância da vida.
E resolvemos contar
Um resumo de verdade
De quem cuida da higiene
Com muita propriedade
Dos primeiros movimentos
Dando para os alimentos
Garantia e qualidade.
Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento
É do poder executivo
Do meu Brasil de talento
Para mim é uma glória
Poder contar tua história
Bem lá do teu nascimento.
Muitas histórias verídicas
Já conduzo em meu embrulho
E a que Dom Pedro Primeiro
Criou com bastante orgulho
Dez, meia sete o decreto
Dezoito e sessenta, é certo (1860)
Em vinte e oito de julho.
Secretaria de Estado dos
Negócios da Agricultura
Comércio e Obras públicas
Surgia nessa aventura
Um cidadão exemplar
Com poder pra ministrar
Pois teria cobertura.
Em mil oitocentos e sessenta
Criada a Secretaria
Surge o primeiro ministro
Que Dom Pedro indicaria
Visconde de Inhaúma
Joaquim J. Inácio apruma
Esquema de garantia.
O enfoque da agricultura
Brasileira era de então
Subsidiar o trabalho
Rural da nossa nação
E crescer deforma tal
Para o mercado mundial
Obter importação
Em dezoito e noventa e dois (1892)
A República foi proclamada
Aí a secretaria
Dessa vez foi transformada
Passando a ser ministério
Colocando outro critério
Na sua sigla passada.
Ministério da Agricultura
Que também passou a ser
Viação e obras públicas
Você lendo a historia ver
Mil cento e quarenta e dois
O decreto que compôs
A mudança pra valer.
Na agricultura ficou
Na responsabilidade
Lá da segunda seção
Que pra falar a verdade
A terceira diretoria
Do ministério movia
Ações com prioridade.
Mil novecentos e nove
Já havia então passado
Quarenta e nove janeiros
E um decreto implantado
Sete mil quinhentos e um
Vi este número comum
Trazendo outro resultado.
Ficou sendo ministério
Da agricultura somente
Passou sessenta e dois anos
Com esta sigla potente
E com o tempo correndo
Viu-se então aparecendo
Alterações novamente.
Ficou sem dúvida criada
A pasta da agricultura
Em um ministério que
Incorporou com lisura
A indústria e o comercio
Não deixando submerso
O progresso da fartura.
Ministério da Agricultura
Foi então designado
Juntos comércio e indústria
Sendo porém alterado
Em mil novecentos e trinta
De uma vez por todas, pinta
Seu nome concretizado.
Cento e trinta e dois anos
Já haviam se passado
Quando nosso ministério
De novo foi alterado
Devido às evoluções
Fizeram o caso encerrado.
Ministério da Agricultura
Abastecimento e
Reforma Agrária também
Pouco tempo depois vi
E do abastecimento
Fechando nesse momento
Veja a ultima que escrevi.
A sigla atual é MAPA
Fecha relacionamento
Sem fugir da sua ordem
Ou do seu atrelamento
Ou seja, a mesma cultura
Ministério da agricultura
Pecuária e abastecimento.
Entre mil e novecentos
E noventa e dois até
O ano dois mil e um
A história certa é
Mostrada, data por data
Por isso a gente relata
Com poesia e com fé.
Houve sete alterações
Foram planos e mais planos
Sete siglas diferentes
Marcaram muitos arcanos
Tudo que vem vai embora
Seus cento e cinqüenta anos.
São cento e cinqüenta anos
De trabalho e competência
E nós soldados do campo
Prestamos-lhes continência
Vegetal e animal
Com a inspeção federal
De mérito e eficiência.
Brasil é hoje o maior
Exportador mundial
De carne bovina e frango
Suco, laranja legal
Café e açúcar também
E é da cana que vem
Etanol especial.
País de potencia agrícola
E o produto interno bruto
Mais de um terço provém
Da terra do melhor fruto
Nossa atividade afirma
E o IBGE confirma
O poder absoluto.
O investimento em pesquisa
E também a adoção
De políticas de incentivo
Ao Brasil deu condição
Foram grãos para sobrar
Alcançando o patamar
De mais alta produção.
Em trinta e dois anos teve
Excelente crescimento
Cem milhões de toneladas
Foi feito levantamento
Esse ciclo pesquisado
Em dois mil e oito somado
Duzentos e dois por cento.
A inspeção sanitária
No Brasil chegou primeiro
Mil e novecentos e novembro
Foi o ano verdadeiro
Mas a inspeção animal
E a inspeção vegetal
Chegaram por derradeiro.
O primeiro regulamento
Da inspeção animal
Em mil novecentos e quinze
Foi esse ano ideal
Vinte bons artigos têm
Regras básicas que convém
A sanitária legal.
A inspeção sanitária
Foi instalada durante
Primeira guerra mundial
E isso foi o bastante
Para ela se expandir
Sem prevenção do porvir
A técnica interessante.
Dezenove e dezessete
Nosso Brasil avançou
A primeira turma de
Veterinários se formou
E os países em guerra
Importaria de nossa terra
A carne que se elevou.
O ministério comandou
Serviços com mais de mil
Selo era o SIP, serviço
De indústria pastoril
Cinqüenta e quatro anos durou
Quando essa sigla mudou
Para orgulho do Brasil.
Decreto de numero trinta,
Meia nove e um chegando
Foi criada a RISPOA
Que ainda está vigorando
Inspeção industrial
Produtos de origem animal
Cada vez mais melhorando.
De setenta e um pra cá é
Responsabilidade total
Do ministério da agricultura
E o bom nível atual
Autentico em tudo isso
Com SIF que é serviço
De inspeção federal.
Brasil hoje exporta carne
Com a maior qualidade
Pra mais de cento e quarenta
Países e na verdade
Só pra ter uma idéia
Russas, e União Européia
Também tem afinidade.
Padrão nacional foi
Em dois mil e seis editado
O cinco, sete, quatro e um
P’rum sistema unificado
De atenção a sanidade
Agropecuária, é verdade
Pelo poder coordenado.
A Defesa Sanitária
E a Fitossanitária
Execução desta política
Que se faz mais necessária
Desenvolve dia a dia
A cargo da secretaria
Dessa produção agrária.
Passaram noventa anos
Pra chegar em nosso Estado
É bom explicar um pouco
Quando foi ele implantado
Neste Ceará capaz
E por isso a gente faz
Esse fato relembrado.
Ao chegar a nossa vez
Teve inicio a construção
Em janeiro de cinqüenta
E havendo a conclusão
Tornou-se então bem comum
Oito de cinqüenta e um
Foi a inauguração.
O Doutor João Cleophas
Ministro da Agricultura
E o doutor Getulio Vargas
Com sua nobre postura
Presidente da República
Que geria a coisa pública
E sua autêntica cultura.
Era então Raul Barbosa
O Governo Estadual
E do DNPV
O seu diretor geral
A. Cunha Baima e
Temos mais nomes aqui
Nesta lista especial.
Doutor Kurt Repsoldo
Lá do DFPV
Era diretor na época,
Porém sigo em frente que
É da seção de fomento
Que vamos neste momento
Fazer relato e rever.
Doutor Aristóbulo de Castro
Chefe daquela seção
De fomento Agrícola que
Eu já tive informação
Que ele era querido
E além disso aplaudido
Na sua nobre missão.
O nosso abraço sincero
A todos os funcionários
Os nossos terceirizados
Incluindo estagiários,
Motoristas, vigilantes
E os cargos importantes
Agrônomos, veterinários.
Bombeiros, eletricistas,
Os técnicos de informática
Fiscais e digitadores
E os bons de matemática
Que cuidam bem das finanças
Sem atrasar as cobranças
Com rapidez e com prática.
Técnicos em laboratórios
Médicos e advogados
Vigilância sanitária
Em fim, aos dedicados
A todo serviço sério
Que o nosso ministério
Já registrou em seus dados.
Todas as funcionárias
Nessa ou naquela função
Desempenham seus papeis
Com muita dedicação
Verdadeiras heroínas
Vai para as nossas meninas
A nossa admiração.
Os nossos aposentados
Aos nossos pensionistas,
Com todos aglutinados
Na junção de várias listas
Um ao outro ajudando
Só assim fomos chegando
Nas verdadeiras conquistas.
Tem quarenta e nove anos
De cinqüenta e um pra cá
Muitos admiraram
A nossa DFA
Com Lula na presidência
Hoje é superintendência
Olha só, quem está lá.
Doutora Maria Luiza
É a Superintendente
Não é mais delegacia
Pois mudou subitamente
Que na política Lulista
Observa-se conquista
Mulher na linha de frente.
Novamente sua vez
Pode artear a bandeira
Nos cento e cinqüenta anos
Nessa terra brasileira
Ministério da Agricultura
Que sempre esbanja fartura
Ultrapassando fronteira.
Meu Brasil você merece
Esta comemoração
Com festas e alegorias
Registrando a tradição
Com requintado critério
Viva nosso Ministério
Grande rei da produção.
Honra e consideração
Os usuários merecem
Resgatando seus direitos
As empresas permanecem
Com nossa orientação
Incluídas no padrão
Orgulhosamente crescem.
FIM
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