Por Werner Ximendes Beck
Normalmente o gordo é visto como de pouca utilidade, sofre preconceitos, ainda vão virar “cota” de Universidade Federal: “O Honório Adiposo, aquela anta, só assim mesmo, entrou na cota para os que tem entre 110 e 119,9 quilos”. É lerdo, nenhum deles até hoje foi campeão nos 100 metros rasos, mas tem muito valor quando recebe a seguinte ordem: “vai lá gordo, deita na rede para a gente ver se os suportes ficaram bem presos na parede”. Depois vem o prêmio: “vai firme, pode deitar sem medo, o gordo já testou” ou ainda “os suportes agüentam, já esta tua rede é muito fina, parece fraca, peraí que eu vou chamar o gordo”.
Também pode ser usado como parâmetro de incompetência: “Tu é inútil mesmo, até o gordo consegue”; ou ainda: “como é que tu não passou pelo buraco se até o gordo cruza por ali”. Soma-se aí o sucesso da cozinheira: “o gordo gostou tanto que comeu quatro vezes”; ou o fracasso: “o gordo provou, mas não quis comer”; ou a suprema derrocada: “se nem o gordo chegou perto dos doces”.
Um tipo desses facilita no auxílio ao diagnóstico médico: “Acho que o caso é feio doutor, anda comendo bem pouquinho, acredita que nem canja quer”.
Acreditem ou não também tem muita utilidade na mecânica automotiva: “vocês dois e o gordo vão na carroceria da camioneta, é para fazer peso para facilitar na cruzada pelo barreal”; ou para o caso de troca de peças: “só senti o problema com os amortecedores aquele dia que dei uma carona para o gordo”; ou para a correta pressão nos pneus: “daí enchi para carga máxima, acredita que se não fosse o gordo eu nem tinha me lembrado, foi a sorte”.
Uma outra conhecida utilidade é como sistema de aquecimento, vejam este exemplo prático, o relax total da cachorrinha, parece que está num spa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário