quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
CATEDRAL DE SÃO SEBASTIÃO, BAGÉ, RS (2008)
Fonte: Jornal CORREIO DO SUL, edição de 21.fev.2008 (autor: Leonardo Oliveira).
Não consigo parar de admirar a Catedral de São Sebastião. Foi lá que toda a minha família foi batizada,crismou-se,fez a Primeira Comunhão, casou-se; foi lá que eu aprendi a ajudar missas, inclusive, uma de corpo presente (primeira e última), infelizmente.
Eu explorei cada palmo daquela Catedral. Acendi todas as luzes um dia, fui chamado a atenção pela Dona Panche (era esse o nome pela qual eu a conhecia); o Seu Continha fez queixa para minha madrinha quando eu bebi o vinho das galhetas e fui cambaleando para casa; participei de procissões; mexi no transmissor de rádio que transmitia missas; fiquei impressionado com os caixões da família de Gaspar Silveira Martins, na entrada à direita; senti medo de passar da nave para a sacristia porque havia estátuas de Santos com olhos que pareciam seguir a gente e acessórios para missa de corpo presente (pedestais para a colocação do ataúde e porta-velas). Foi na sacristia que, em dia seco de dezembro, quando havia recebido ordem do padre de lá permanecer, matei a sede tomando água benta; foi no altar que eu morri de sono ajudando a Missa do Galo na véspera do Natal. São tantas lembranças, tantas emoções, que a imagem da Catedral me evoca.
Paccelli José Maracci Zahler.
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