quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
50 ANOS DO XIRU 6 (6.JAN.2008)
Festa aprovada (faltaram palavras)
Rudy e Xirú depois de comerem metade de um ovino cada um,beberem meia caixa de cerveja e um terço de uma fatia de bolo e tomarem um cafezinho com adoçante para não engordar.
Colaborção: Werner Ximendes Beck.
50 ANOS DO XIRU 3 (6.JAN.2008)
O aniversariante sendo amassado pela mulherada: Beatriz, Xirú, Siglia, Raquel, Maria Amália e Cristiane.
Xirú recebendo cumprimentos do Luci Nei (a atual tecnologia não permite fotografar o diálogo).
Colaboração: Werner Ximendes Beck.
50 ANOS DO XIRU 2 (6.JAN.2008)
O ataque do tarado (Rudy querendo me dar colinho)
Cinco velhos parceiros: Carlos,que pegou o cachorro (o Carrasco, terrier) para ser melhor identificado, Rudy, Xiru - aos 50 anos e quatro dias, Cabeção e euzinho;
Quase a mesma foto, só misturamos o pessoal. O Carlos com o Carrasco no colo.
Ainda os mesmos, só entrou o Dago Fuchs. Ah, a Bell (poodle) também entrou.
Colaboração: Werner Ximendes Beck.
50 ANOS DO XIRU (6.JAN.2008)
Rumo ao festerê (a entrada secreta)
Eu e o Xirú (antigo Arlindo Ferreira Almeida)
Carne a "la farta" ('fartou' foi dente para comer tudo)
Rudy se fazendo e mateando com a mulherada (mais Beatriz esposa do Cláudio Oliveira, Siglia esposa do Carlos Costa e Maria Amália esposa do Cabeção - antigo Luis Ernani Saavedra)
Colaboração: Werner Ximendes Beck.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
VISAGENS
Por Paccelli José Maracci Zahler
Eles perambulavam pela repartição desconhecendo que tudo mudara.
Todos os dias dirigiam-se às suas respectivas estações de trabalho para dar vazão à quantidade de processos acumulados ao longo dos anos.
Não sabiam as razões de não sentirem vontade de voltar aos seus lares, porém, guardavam na memória o lampejo que os trouxera ao prédio do Ministério.
Não mais ouviam a voz estressada do chefe desesperado para encaminhar o relatório mensal, comumente atrasado; e achavam estranho o silêncio que tomara conta do ambiente.
Do lado de cá, o Seu Rui tinha chegado pontualmente às 8 horas, como fazia há 34 anos. Não via a hora de se aposentar. Contudo, ainda aguardava a decisão da Justiça do Trabalho para o enquadramento como artífice, profissão extinta pelo governo Collor.
Abriu a porta da sala do chefe como de costume e surpreendeu-se com a presença da moça de cabelos e olhos castanhos sentada à mesa.Pensou tratar-se de alguma amiga do doutor Cardoso.
Discretamente cumprimentou-a. Ela retribuiu com um sorriso, lançando-lhe um olhar terno. Parecia querer balbuciar alguma coisa, mas recostou-se à cadeira.
O Seu Rui também sorriu e retornou à copa para buscar um copo d’água e um cafezinho para a moça.
Ao adentrar na sala do chefe, trazendo em suas mãos uma bandeja com a água e o cafezinho, não mais a encontrou.
Passou-se uma semana e o fato se repetiu.
Dada a sua discrição extrema, relutou em comentar o fato com o doutor Cardoso.
Vencendo a sua resistência, com todo o tato e a experiência do funcionário público acostumado a lidar com autoridades, perguntou pela moça que freqüentemente encontrava na sala da chefia.
O doutor Cardoso surpreendeu-se com a pergunta e pensava consigo se o Seu Rui não estaria insinuando a possibilidade de algum caso extraconjugal. Sabia entretanto, que o velho funcionário não era dado a fofocas, nem a transmitir “notícias da rádio corredor”. Controlando a emoção, o doutor Cardoso quis saber detalhes.
O Seu Rui descreveu a moça detalhadamente. Ao final do relato, uma lágrima rolou pelos olhos do doutor Cardoso, deixando escapar um murmúrio: “Seu Rui, o senhor acaba de descrever minha falecida filha!”
É óbvio que Seu Rui ficou estupefato.
Impressionado com a reação do doutor Cardoso, Seu Rui começou a recordar alguns fatos estranhos que presenciara no decorrer da sua vida no prédio do Ministério.
Lembrou-se dos passos de dona Jussara, repicando os saltos dos sapatos no piso de parquete envernizado, mesmo após ter sido encontrada sem vida na copa do 4º andar. Não apenas ele os ouvira, todos os guardas que faziam a ronda noturna também, razão pela qual evitavam circular por aquele piso.
Da mesma forma, a doutora Júlia recusou-se terminantemente a ficar no Ministério até às 21 horas porque várias vezes ouvira ruídos, pigarros e tosses vindos da sala do dedicado doutor Hans que, mesmo aposentado, conseguira autorização para manter a sua mesa e seus livros na repartição, todavia, morrera fulminado por um ataque cardíaco durante uma discussão sobre quem exerceria a chefia do departamento.
A vida nas proximidades do Poder não era fácil como se imaginava. Seu Rui tinha plena consciência disso.
As pessoas se apegam tanto ao trabalho, ao status, aos cargos de confiança que se esquecem de viver. Acabam morrendo, sendo substituídos por outros, mas não conseguem livrar-se daquela espécie de “carma” que as mantém presas aos locais onde passaram a maior parte de suas vidas.
Seu Rui arrepiava-se e fazia de tudo para afastar-se daquele ambiente de tanto medo que tinha de voltar após a sua passagem.
Quantas vezes sentira calafrios ao atravessar o túnel que ligava o prédio principal ao anexo; quantas vezes sentira-se observado e até vira funcionários desencarnados passando por ele com o olhar perdido, como que sem saber o rumo a tomar.
Era por isso que rezava baixinho antes de entrar no prédio e antes de dormir.Como ele gostaria de não ser perturbado por essas visagens, porém o Criador presenteia a cada um com um dom especial.
O dele era ver o outro lado e, mesmo com medo, sentia-se grato.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS (MAIO/1986)
A Esplanada dos Ministérios, Brasília, DF, vista do 9º andar do prédio do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP),depois Ministério da Administração, e hoje, Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão (MPOG), onde trabalhei de 1985 a 1986.
NO BOTECO, EM SANTA MARIA, RS (26.JAN.2008)
Da esquerda para a direita: Eliana, Suzete, Werner, Cristiane e Cinara. Em pé, Angelo (marido da Cinara).
Da esquerda para a direita: Eliana, Suzete, Werner, Cristiane e Cinara.
Da esquerda para a direita: Suzete Benites e Cristiane Beck.
Colaboração: Werner e Cristiane Beck.
PICO ESPEJO, MÉRIDA, VENEZUELA (SET/OUT/1984)
Visitei o Pico Espejo, a 4.765 m de altitude, chegando lá por teleférico.
Na cidade, uns 32 °C; na montanha, uns 0 °C ou menos.
FUI À MÉRIDA... (SET/OUT/1984)
Fui à Mérida, Venezuela, no período de setembro a outubro de 1984, para fazer um curso de "Modelos Agronomicos" no Centro Interamericano de Desarrollo Integral de Águas y Tierras - CIDIAT.
Existem três cidades com este nome: na Espanha, no México e na Venezuela.
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