sábado, 26 de janeiro de 2008

NO JÓQUEI CLUBE DE BAGÉ (1977/1978)

 


Entre 1977/1978, resolveram revitalizar o Jóquei Clube de Bagé e alguns amigos do meu tio eram encarregados de vender as apostas. Como estavam precisando de gente, mesmo sem experiência, fui convidado e topei.
Todos as tardes de domingo, às vezes sábados e domingos, eu ia para o Jóquei Clube vender apostas no guichê como esta que guardei de lembrança.
Nunca tive a mínima afinidade com comércio e transações financeiras, além do mais, apostas sempre foram contra meus princípios.
No começo, a novidade foi boa e o dinheiro ajudava na aquisição de livros, um cineminha, etc.Com o tempo, assitir passivamente as pessoas jogando por vício quantias altas, comecei a ficar incomodado. Alguns meses depois, desisti do "trabalho".
Quando tive a oportunidade de ir a Paramaribo, no Suriname, visitei pela primeira vez um cassino que havia no hotel. Como novidade, foi interessante.Porém, assistir as pessoas assalariadas tentando a sorte na roleta e nas máquinas caça-níqueis, enquanto esposas, filhos e sogros esperavam do lado de fora, foi deprimente. Saí na hora.
Em Mendoza, Argentina, havia um cassino praticamente em frente ao hotel. Fui com alguns colegas para visitar e não me demorei 15 minutos. A mesma sensação deprimente tomou conta de mim.
O segurança ficou até surpreso.
Não concordo com esse tipo de atividade.
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